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quinta-feira, 29 de abril de 2010

Why do I love you?

Angels Come at Night {primeira parte}

A chuva começara do nada, ninguém poderia imaginar. E começara com tudo. Algumas famílias estavam seguras nos hotéis em que haviam se hospedade ou em suas próprias casas, mas outras voltavam de viajem mais cedo. Fosse para evitar o trânsito, fosse porque alguém tinha trabalho para fazer. E esses foram pegos de surpresa pela enchente que começava a tomar as ruas e estradas.

Os Healy tinham acampado há alguns quilômetros de distância dali. Quando a tempestade começou, decidiram subir a primeira rua que viram. Levava a uma casa no topo de uma montanha. Era uma casa grande, bem espaçosa. Haviam dois carros na garagem.

O pai desceu do trailer e correu até a porta. Tocou a campainha duas vezes e esperou, até que uma mulher atendeu. Ela tinha os cabelos castanho claros presos em um coque, um sorriso no rosto e um olhar confuso, ao mesmo tempo preocupado.

“Boa tarde. Desculpe pelo incômodo, mas eu e minha família fomos pegos pela chuva enquanto voltávamos de viagem e não temos onde nos abrigar até a chuva baixar. Será que poderíamos ficar aqui um pouco?”

“Claro, querido. Pare seu trailer na garagem e chame sua família, ficaremos felizes em recebê-los. Alias, meu nome é Mary Hethaway, prazer.”

“John Healy, muito prazer. A senhora não sabe como sou grato por sua generosidade.”

“Ora, não tem de quê. Venha logo, está frio aí fora!”

Sr. John parou o trailer onde Mary lhe indicara e entrou na casa com sua mulher e filha. Todos foram muito bem recebidos e apresentados ao marido de Mary, Stefan; seu filho, Jude, e sua filha, Stefany, que estava com mais três amigas.

“Jude tem 16 e Stefany tem 12”, disse Mary.

“Linda também tem 16”, a mulher de John, Terri, manteu a conversa. Nada a agradava mais do que falar da família, especialmente da filha. Mas Linda nem ouvia o que os adultos falavam dela. Se distraiu vendo Jude entrar pelo corredor e depois, encarando fixamente o lugar onde ele sumira por eras.

“Você parece entediada, querida. Por que não vai conversar um pouco com Jude? Vocês pode se dar bem.” A senhora Hethaway de repente estava parada, sorrindo, em frente a Linda. “Venha, eu a levo até o quarto dele.”

A garota se levantou sem dizer uma palavra. Sentia como se, caso decidisse falar alguma coisa, seu coração sairia pela boca. E já bastava a sensação de que ele iria atravessar seu peito e cair no meio do corredor, ainda batendo desesperadamente. Ela respirou fundo durante o caminho para tentar se acalmar.

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