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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

You're only as tall as your heart will let you be

Auto estima é um negócio complicado, mesmo. Como achar o nível perfeito?
Quando se tem de menos, nos tornamis pessoas depressivas, que se importam demais com o que os outros pensam, se sentem mal com qualquer coisa, não conseguem fazer muitos amigos e acabam não gostando a vida, ou no mínimo sendo indiferentes em relação à tal.
Quando se tem demais, viramos aquelas pessoas metidas que acham sinceramente que são as melhores do mundo, não aceitam críticas, não gostam de verdade de quase ninguém por se considerarem superiores e vivem cercados de amigos igualmente metidos ou falsos.
Então acabamos nos importante demais ou de menos com o que os outros pensam -- e os dois são péssimos. É necessário saber quando se deve ouvir e quando se deve ignorar; quando se deve dizer "essa pessoa não vale à pena correr atrás, ela simplesmente me julgou sem conhecer, não sabe o que está perdendo" ou "deve ter um bom motivo para ele ter decidido se afastar de mim, mesmo que sem razão aparente:".
É preciso saber quando se deve refletir não só sobre as nossas qualidades, mas também sobre nossos defeitos, saber o que tem que mudar e com o que podemos conviver. É preciso pensar nos outro antes de em nós mesmos em algumas situações, mas é sempre importante saber pensar em si também.
Mas o que o mundo todo realmente precisa, é equilíbrio. E isso é o mais difícil de se encontrar.

It's hard to say that I'd rather stay awake when I'm asleep

Hoje eu estava conversando com uma amiga da minha mãe -- uma mulher muito louca de uns 45 que falou coisas para mim que minha mãe deve ter adorado. Mas o que ela disse está completamente certo. Estávamos falando de homens, relacionamentos e coisas do gênero.

Na adolescência, não se pode ficar preso a uma só pessoa -- é hora para exprimentar. Para que passar anos com um cara ou uma garota só no momento da vida em que mais teremos chances de provar coisas novas, de conhecer inúmeras pessoas, de conhecer a nós mesmos? Para durar, tem que valer muito à pena.
Mas isso também não quer dizer que se deve sair e pegar o primeiro que aparecer. Entre "pegar" e "ficar" tem diferença: "pegar" é puramente um desejo físico, sexual; já no "ficar" há uma vontade de ter aquela pessoa nos seus braços mesmo que seja só por alguns minutos da sua vida. E é o "ficar" que se dele levar em consideração. Se conhecer e saber o que quer. Não é chegar em uma festa e dizer "hoje eu quero pegar alguém -- qualquer um que eu tenho chance". É chegar em uma festa (ou qualquer lugar que seja), saber se tem alguém que realmente te interessou e saber chegar para tal pessoa e dizer "eu estou profundamente interessado em te dar um beijo na boca" (por favor, não com essas palavras).
E, em relação à questão de curiosidades, quando se quer saber como é beijar uma pessoa do mesmo sexo, por que não ir lá e tentar? Curiosidade é uma coisa normal do ser humano, sem ela o mundo não iria para frente nunca (apesar de que não vejo como a sexualidade das pessoas pode ou não mover o planeta -- ou até vejo, mas isso já é uma rede muito complexa para mencionar aqui). Pode-se até descobrir algo que faça a vida se tornar ainda melhor.
Adolescência (e até o começo da fase adulta) é a melhor fase para se descobrir como é o mundo e como nós somos -- nossa personalidade, do que gostamos, o que interessa e o que não, tudo. Então, por que desperdiçar; por que deixar passar?


... 'Cause everything is never as it seems.
[Owl City]

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

And I really don't wanna waste my life!

Uma Hora na Vida. { segunda parte }

-- Quanto tempo mais ficarão na cidade?
-- Apenas até as 13h, vou levar a trupe toda para almoçar em outra cidade.
-- Entendo! Deve ser difícil administrar o integrantes, os gastos, tudo.
-- É a minha vida, não conseguiria fazer outra coisa.
-- Sei. A propósito, meu nome é Jason.
O espectador mais animado da platéia estendeu a mão para o orgulhoso dono do circo, que a apertou com determinação.
-- Prazer, Jonathan.

-- Como você aprendeu a tocar?
-- Meu pai me ensinou quando eu era criança.
-- E ele apóia esse seu estilo de vida? Quer dizer, é bem instável, não? Geralmente os pais não gostam muito disso.
-- Não, ele não apoia. Na verdade, ele acha que não vou chegar a lugar nenhum e que estou desperdiçando minha vida, e nem fala mais comigo.
-- Ah, isso é péssimo...
Ela reparava em tudo nele -- nas calças jeans rasgadas, a camisa preta, a corrente no pescoço com o símbolo da paz pendurado, em como ele falava as palavras de um modo que pareciam sempre cantadas.
-- Desculpe, nem me apresentei. Mike.
Ele parou na frente de Ana, sorrindo despreocupadamente e a encarando de um jeito que quase fez com que ela se perdesse em seus olhos.
-- Ana.

-- Ai!
Kate quase foi jogada no chão por um estranho que passou com pressa por ela.
-- Desculpa, Katherine!
-- Tudo bem, não foi... ei! Como você... Como ele sabia meu nome, Mat?! Eu nunca vi esse cara antes.
-- Não sei, quem sabe ele é vidente. Ou talvez seja umlouco maníaco tarado que te persegue ha anos e você nem sabia!
-- Nem brinca, Matthew! É sério, eu nunca tinha visto ele na vida.
-- Relaxa, menina. Não tem nada demais, vai ver você só esqueceu que o conheceu algum tempo atrás. Afinal, nós passamos por centenas de cidades.
-- Certo... Vamos voltando, só falta meia hora para o trem sair.


Continuando a história para vocês. Só escrevi até essa última cena, então não sei se amanhã terá mais. É esperar para ver. ; D

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Just let me be!

Uma Hora na Vida.

-- Parabéns! Que show! Creio que foi o melhor que já vi! E acredite: eu sou um grande frequentador de shows de circo.
Todos olharam pelas janelas de seus camarins enquanto um dos espectadores se dirigia ao dono do circo.
-- Eu sei, foram incríveis, não? Obrigado!
-- Sim, sim. E aquela trapezista? Ma-ra-vi-lho-sa!
-- Ana está conosco desde criança, tem realmente muito treinamento. Eu o apresentaria a ela, mas... Ana!!... Não sei onde ela foi.

-- Então, você viu o show?
Ana olhava admirada os olhos castanho claros do músico viajante que acabara de conhecer, enquanto andavam pelas ruas da cidade.
-- Na verdade, não. Os ingressos já estavem esgotados quando cheguei aqui. Mas dois anos atrás eu vi um em outra cidade.
-- Isso já faz muito tempo! Aprendi truques muito melhores ano passado.
-- Tenho certeza que sim.
O sorriso dele iluminou toda a alma de Ana. Mesmo sabendo que seria muito improvável vê-lo novamente, naquele momento ela não queria mais nada.

-- Jonathan não se importou que você saisse sem fazer o almoço, Kate?
-- Não, ele disse que para comemorar os ingressos esgotados, vai nos levar para comer em um restaurante na próxima cidade, mas temos que voltar ao trem até as 13h em ponto.
-- Apenas uma hora para ver a cidade? Eu lembro quando tínhamos o dia inteiro!
-- É verdade. Mas você sabe como ele é, Mat. Aquela história de "tempo é dinheiro" não sai da cabeça dele.
-- É verdade. Pelo menos agora o malabarismo já está bem mais fácil para mim e não preciso praticar tanto.
-- Ao menos vocês são vistos. Eu só fico na cozinha.
-- Que bom, assim você não é assediada o tempo todo. Imagina se os homens vissem essa sua beleza no palco! Não iriam resistir.
Kate riu, acompanhando o bom humor de Matthew.
-- É verdade. Além do mais, não posso negar que adoro cozinhar para vocês.


Depois eu posto mais, se não vai ficar muito grande o post e menos gente ainda vai ler.
Essa história é fruto do tédio das férias e do excesso de computador. Então, não se incomodem se ela ficar ruim ou não for terminada [mas juro que vou tentar terminar].

sábado, 23 de janeiro de 2010

I'm here for your entertainment!

Ela estava sentada à sombra de uma árvore quando o viu pela primeira vez. Na verdade, foi ele quem a viu, os cabelos loiros dançando ao vento, os olhos castanho claros brilhando à luz fraca do sol. Nào pode evitar sentar na grama ao seu lado e puxar conversa. Então por horas falaram, sobre tudo e nada, sobre gostos e sonhos e influências, sobre o mundo e sobre o céu; sobre as estrelas que agora piscavam lá em cima sobre um pano de veludo quase negro.
Combinaram de se encontrar novamente, corações batendo em sintonia, tentando manter a calma, tentando esconder a ansiedade. Não importava aonde iam, só queriam se ver, queriam ficar juntos. Ela riu quando ele achou que a estava ensinando a dançar. Queria que o dia durasse muitas vezes mais.
Nenhum deles sabia o que iria acontecer, no que aquilo iria dar, mas nenhum dos dois se importava. Estavam prontos para ver como a história iria acabar. Talvez os beijos não estivessem certos, e somente os abraços já fossem perfeitos. Talvez -- a vida é cheia de talvezes -- que um dia se transformam em certezas.

Por que certas vezes nos sentimos atraídos pelas pessoas "à primeira vista"? Só de bater o olho nelas já se tem um certo instinto -- por assim dizer -- que nos diz que deveríamos tentar algum tipo de relacionamento. Muitas vezes esse "instinto" é confundido com amor, mas o tipo de relacionamento a que ele se refere pode ser outro. Quantas vezes, ao se sentir isso e se resolver falar com tal pessoa, não percebemos que ela daria um ótimo amigo -- e quantas vezes não é exatamente isso que ela se torna --? E é claro que nem sempre esse nosso "instinto" está correto, às vezes passamos por situações péssimas, absurdas ou contrangedoras por segui-lo. Mas por que não arriscar?

Why don't you enjoy? Life's splendid

Cara, tem umas pessoas que são tão travadas em relação a outras; que julgam os outros só pelo olhar... "ah, não fui com a cara deles. Não gostei, sair com essa gente vai ser muito chato! Vou ficar na minha o tempo todo", e acabam não se divertindo em situações que poderiam ser experiências simplesmente maravilhosas.
É então que eu digo: "CARA!! Você tem que aprender a socializar e se soltar mais! Você pode vir a gostar de pessoas que, mesmo não te passando uma primeira impressão boa, são incríveis!". E não é que às vezes funciona?

A vida é tão curta para ficar julgando os outros, para se basear só nas primeiras impressões, para deixar de fazer as coisas por medo ou insegurança... Curta demais para se dizer "amanhã eu faço isso", ou "ah, dessa vez não, vão vir outras chances". Mas às vezes outras chances não vêm, e só por isso se perde uma oportunidade única. Oportunidades grandes ou pequenas -- desde conhecer certa pessoa a um evento profissional que daria chance de subir na vida --, se for para se arrepender de algo, é melhor se arrepender do que foi feito do que o que não foi.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

I don't wanna hear about it

À noite,
profundamente
,
ela dorme.
No escuro,
ela não quer correr,
ela dorme.
De madrugada,
ela não precisa de nada,
ela dorme.
Distante,
ela não sabe de nada,
ela dorme.
Na neve,
ela não tem frio,

ela dorme.
Sozinha,
ela não quer gritar,
ela dorme.
O sol nascendo,
a luz a alcança,
ela acorda.

De pé,
ela não precisa entender,
ela sonha.


Para não perder o costume de postar.
Um poema besta para vocês. : )

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Will it be the same?

Então, voltei lá do curso de Bioarquitetura no Tibá, em Bom Jardim. e estou começando a não ligar para posts pessoais porque quero contar como foi (e aproveitar para só mandar o link do blog em vez de repetir tudo várias e várias vezes para os meus amigos).
Em primeiro lugar eu me sinto quase obrigada a dizer que os últimos dias foram provavelmente a melhor semana que eu tive em muito tempo.
Com exceção das pessoas que chegaram domingo, eu fui a primeira que chegou no dia (12/01), então escolhi o melhor colchão do quarto, tirei fotos e ajudei e ajudei a plantar algum tipo de planta medicinal que ninguém sabia para o que serve, apesar de não precisar fazer nada no primeiro dia. Quando terminamos, várias outras pessoas já haviam chegado, então, fui conhecer minhas companheiras de quarto e dar mais uma olhada no lugar -- muito verde, muitas plantas, um açude, uma "cachoeira" e um riozinho; tudo lindo. Como lá tem uma nascente, a água de qualquer torneira é potável. Por último, jantar e cama -- nossa, que diferença dormir no campo; sem luz, sem barulho (com exceção das pessoas conversando, porque praticamente ninguém respeitou a regra de silêncio depois das 21h30), sem as coisas estressantes da cidade.
Na rotina, café da manhã às 7h -- descobri que iogurte natural é muito bom --, cada um lavava o que usou; depois banho e aula teórica às 8h. Almoço às 12h e horário livre até as 14h, e então aula prática. Todas as aulas foram dadas por Johan [Manual do Arquiteto Descalço] e Peter Van Lengen, fora as práticas de Adobe (por Ana Ruivo e Samuel Rogrigues) e Agrofloresta (por Melina Goulart). Outras técnicas que aprendemos foram bambu, teto verde, banheiro seco, filtro biológico etc. Às 17h30 tínhamos horário livre e jantar ás 19h, e livre de novo, mas raramente íamos dormir depois de 22h30. Os horários não eram seguidos à perfeição, às vezes atrasava umas meia hora, mas ninguém percebia.
As cozinheiras eram maravilhosas, não teve uma pessoa que dissesse que a comida não era incrível; e eu ouvi mais de uma vez gente falando que queria elas para si.
Nos momentos em que podíamos fazer o que quiséssemos, geralmente íamos fazer trilha para tentar achar a plataforma na árvore (fizemos umas três tentativas até conseguirmos subir lá) ou para o outro mirante, conversávamos, tomávamos banho no açude ou na bica, tirávamos fotos, algumas pessoas dormiam, outras pegavam seus laptops para aproveitar a internet sem fio (apesar de que acho que muito poucos sentiram falta da tecnologia)... com certeza esqueci de algo, mas enfim, o ponto aqui é que ninguém ficava entediado.
Por três dias de manha teve Do-in. Também tivemos aula de Alfa; extremamente relaxante, exercícios de imaginação e para nos soltarmos. Fizemos cinco grupos de quatro pessoas para criar e representar uma "peça" de uns dois ou três minutos e vimos aluns curtas de projetos e pessoas super interessantes, como Ernst Götsch e o Gerreiros sem Armas.
Sábado, 16/01, foi a última noite que passamos no Tibá. Armaram uma fogueira depois do jantar, com bancos dois violões e alguns intrumentos de percussão, então todos que estavam no sítio -- professores, alunos e voluntário -- se sentaram em volta do fogo, tocando tanto músicas conhecidas como improvisadas, cantando, dançando e brincando de roda, com canções que aprendemos na horas, conversando e se divertindo.
Acabou que a maioria das pessoas só dormiu umas quatro horas durante a noite e na aula do dia seguinte ninguém conseguia ter muita consiência do que estava acontecendo, mas deu para prestar atenção suficiente para aprender.
Depois do nosso último almoço naquele lugar incrível com um estilo de vida maravilhoso, o Peter e o Johan fizeram o encerramento. Recebemos o diploma, cada um falou um pouco, mas só consegui tirar foto de poucas pessoas. Tiramos umas foto "oficial", com todo mundo junto, fizemos a feira de trocas e as pessoas começaram a arrumar suas coisas e ir embora. Dei carona para dois amigos de São Paulo que queriam passar uns dias no Rio e saí com eles ontem; fomos ao Jardim Botânico e à praia. Mas sinceramente, invejo quem teve a chance de ficar mas um tempo lá -- tanto os que ficaram só até segunda por ser mais facil para eles quanto os voluntários e as pessoas que ficaram para o curso seguinte.
Enfim, foi uma experiência incrível que teve bastante impacto em mim, em relação a coisas grandes e pequenas, e eu recomendo a quem quer que se interesse por arquitetura. ; D

Ps. Fotos no Orkut (das pessoas e do sítio), Facebook e vídeos ([1] e [2]) no Youtube, pra quem quiser : D [obs. no Orkut tem mto mais fotos que no FB porque não terminei de postar xP]

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

warning

Vo fazer um curso de Bioarquitetura no Tibá; láááá em Bom Jardim [google it, people. É LONGE.]
Então, traduzindo: uma semana sem internet.
Mas passa rápido. ; D

domingo, 10 de janeiro de 2010

It's just a shame, that's all.

Agora há pouco eu estava vendo minhas mensagens no DeviantArt, tinha um poll com a seguinte pergunta: "Você se orgulha de ser humano?"
Eu achei isso bem interessante, provavelmente foi baseado em Avatar, mas enfim, eu não soube bem o que responder. Na verdade, respondi "não" por reflexo, mas depois de clicar em vote, fiquei pensando.
A humanidade não é de todo mal, é? Afinal, existem as pessoas corrompidas, falsas, interesseiras, mentirosas, gananciosas, esnobes, egocentradas, megalomaníacas etc., sim, mas também existe uma parte da população, por mais que seja minoria, que acredita ser possível reverter a situação. Ou, mesmo que não acreditem nisso, são pessoas boas, que querem ajudar os outros; pessoas altruístas e que pensam nos próximos; pessoas que tentam não estragar ainda mais o mundo, e até mesmo melhorá-lo, para que seus filhos e netos, além de todas as crianças que ainda virão a nascer, não vivam o caos de hoje em dia.
E, por mais que isso não seja muito modesto da minha parte, devo dizer que eu me encaixo mais na segunda categoria de pessoas citada do que na primeira. E disso eu me orgulho.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Oh I try, how can I carry on?

É incrível como em um ano, com seus míseros 365 dias, uma pessoa pode mudar completamente. Eu digo, porque um ano atras eu era muito diferente.
Eu não quero fazer posts muito pessoais, mas haverão excessões, de quando eu precisar falar alguma coisa que não consigo dizer na cara de ninguém. E esta é uma delas, apesar de que eu não vou arriscar falar nenhum detalhe.
Enfim, como eu disse, eu era muito diferente e, sinceramente, acho que mudei pra melhor (no geral, pelo menos).
Mas venho pensando em fazer algo extremamente egoísta (logo eu, que sou super altruísta e me importo tanto com todo mundo...), algo que vai machucar outras pessoas, e o pior é que eu sei disso e mesmo assim quero fazer, porque praticamente só estou pensando em mim. Algo que quero fazer para me "proteger" de sentir a mesma dor de um ano e meio atrás, sem quase ligar para as pessoas à minha volta.
Mas o pior mesmo, é que quero fazer isso por um ano, e quando esse ano passar, vou me sentir péssima e querer voltar no tempo para mudar tudo. É, é foda.

Começando em pensar em faculdade -- sair do Rio, ir para RS, SP ou MG. Começar tudo do zero de novo. Nova cidade, novos amigos, tudo novo. Mais uma vez.
Para ser sincera, eu até gosto de mudanças. É divertido, apesar do seu lado triste. Acho que as pessoas têm mesmo que aprender a viver a vida e ver mais os lados positivos das coisas (mesmo que nem eu faça isso às vezes).


She laughed. He died. She cryed. Someone else came.
And the story will repeat itself.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Every step that I take is another mistake to you

Alguém aqui acredita em destino? Que alguém ou alguma coisa já definiu tudo o que acontecerá em nossas vidas? Se fosse assim, de que adiantaria nos esforçarmos para alguma coisa?
Eu acreditei por muito tempo em destino, mas não do jeito que acabei de descrever. Acreditei em um destino "mutável", que dependesse de cada decisão que fizéssemos.
Mas um dia parei para pensar; cada pequeno movimento que fazemos influencia na vida de tenta gente que não somos nem capazes de imaginar. Em um mundo assim, em que mesmo sem perceber, influenciamos diversas pessoas, que após serem influenciadas por nós influenciarão mais outras inúmeras pessoas (e assim por diante), como pode existir destino? Não, nada nos controla, nós fazemos nossos próprios futuros. Nós podemos mudar o que quisermos, assim como dizem que cada um faz sua própria sorte.
Não espere as coisas acontecerem, corra atrás do que quer, fale o que bem entender, faça tudo o que deseja, viva a vida, lembre do passado sem saudades ou tristeza (afinal, são apenas lembranças), aproveite o presente, mas não deixe o futuro totalmente de lado e, mais importante, não se arrependa de nada que tenha feito (só do que não fez), não deixe de agarrar oportunidades por medo (podem não vir outras). Apenas viva! ; )

And will you never try to reach me?

É incrível como um filme pode envolver seus espectadores de um modo tão intenso, a ponto deles se esquecerem que estão em uma salinha de cinema e se transportarem para todo um mundo criado pela mente de roteiristas, diretores e atores; assistentes de direção e produção; equipes de efeitos especias... enfim, um mundo imaginário, onde se passa uma história fictícia, criada pela mente de diversas pessoas unidas com o objetivo de entreter outras pessoas em todo o planeta (e ganhar dinheiro).
Avatar foi o filme mais caro já feito em toda a história do cinema. Provavelmente valeu à pena; fiquei sabendo que desde que estreiou o longa já arrecadou bilhões. Com 160 minutos de duração, tenho que admitir que foi um dos melhores filmes que já vi na minha vida.
A história é basicamente uma reprodução do que acontece atualmente, mas em uma dimensão bem maior, em outro planeta e no futuro -- humanos destruindo todo um mundo pacífico de natureza e felicidade com suas máquinas e ambições (no caso, atrás de um minério cujo quilo vale 20 bilhões de dólares).
Os efeitos especiais são incríveis e o filme não te deixa entediado em momento nenhum (me pergunto como conseguiram isso). Recomendo totalmente.

Quanto ao que acontece entre os seres humanos, o povo Na'vi e toda a natureza de seu planeta, não lembra aluma coisa? Tanta destruição apenas por dinheiro. Estão esquecendo que quando acabarem as árvores, não haverá mais ar puro; quando todos os rios estiverem poluídos, não haverá mais água potável; e, quando todos os ecossistemas forem arruinados, não haverá mais comida. E sem existir ar, água e comida, nós também não existiremos. E, se até lá tornarem isso possível, não irá valer à pena.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

All I am

And the hope I borrow is
Yours
So won't you let me in, I'm Yours
All that I begin is Yours
Every prize I win is Yours

At your feet again, I'm Yours
All i am is Yours
[Blues Traveler]

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

So I'll drive so fucking far away

Sabe aqueles momentos em que o que mais se quer é fugir de tudo: dos amigos, da familia, de casa, do mundo? Quando desejamos, mais do que tudo, que houvesse um jeito de nos isolarmos para não ter que ouvir fulano falar de coisas inúteis ou cicrano te perturbando o dia inteiro; quando anseiamos pelo fim do mundo para que o vácuo seja só nosso.
E sabe os momentos opostos a esses, em que gostaríamos de estar com nossos amigos, namorados, primos ou qulquer outra pessoa que nos dê antenção o suficiente para nos distrair das coisas ruins, que nos cercam como animais à espreita, esperando por um único vacilo de nossa parte para que possam nos dar o bote, de novo e de novo....
Entãão... sou só eu ou mais alguém já sentiu esses dois juntos? Porque eu acho que estou ficando meio louca. Não quero ver ninguém, mas também sinto necessidade de encontrar meus amigos ainda hoje. Uma sensação desconhecida me incomoda, não entendo o que é. Não é amor. Não é saudade. Não é felicidade ou tristeza; nem raiva, nem tranqüilidade. Não é nada que eu reconheça. É só algo que me incomoda, sem permitir que eu saiba o que quero fazer.
O que será melhor? Companhia ou solidão?

E apesar de tudo isso, todas as dúvidas...
Sinto falta de uma pessoa que creio que nunca poderei ter de volta; a única imune a tudo que pudesse me manter longe de qualquer outro.


In a sick way I want to thank you
for holding my head up late at night
While I was busy waging wars on myself,
You were trying to stop the fight
You never doubted my warped opinions
On things like suicide or hate
You made me compliment myself
when it was way too hard to take
So I'll drive so fucking far away
that I never cross your mind
And do whatever it takes in your heart
To leave me behind
[Blue October]

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

You'll nver know how much you hurt me

Ontem eu falei do que nós mesmos sentimos, certo? E hoje eu vou falar dos outros. Porque é realmente difícil saber quando gostam de nós. E, pelo menos comigo, isso me deixa louca, quando eu realmente gosto de alguém ou quando eu tenho medo que acabe uma amizade, ou algo do gênero.
Então, como saber o que rola entre você e aquela pessoa? Porque sempre tem gente que às vezes dá impressão de estar super a fim, mas nós temos quase certeza que ela é só nossa amiga. Às vezes é o contrário. Às vezes somos loucos por alguém, e estamos felizes até demais saindo com essa pessoa, mas ela não tem interesse real -- seja porque só quer a parte física e não se importa com nosos sentimentos, seja por dinheiro, ou para passar o tempo quando não têm o que fazer.
Mas por que nos importamos tanto em saber? Simples: queremos nos sentir amados. Todos queremos, pelo menos um pouco, saber que alguém gosta de nós pelo que somos; é da natureza humana -- adoramos atenção; alguns mais, outros menos, mas todo mundo gosta.

"Eu te amo" pode ser dito por vários motivos e com vários significados -- amizade, amor de verdade, amizade confundida com amor, falsidade e inúmeras outras opções. Mas, sempre que ouvidas, essas três simples palavras sempre marcam. E, quase sempre, ao nos lembrarmos delas muito tempo depois, machucam.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Sometimes I wish I could save you

Como identificar sentimentos? Como saber se realmente gostamos de alguém? Por que é tão difícil saber? Por que é tão difícil esquecer? Às vezes temos certeza de nossos sentimentos por certa pessoa, achamos que temos certeza do quanto gostamos dela. E aí, quando menos esperamos, acontece algo que nos trás alguma dúvida -- "será que não é o que eu pensei que fosse? Será que foi tudo impressão? Será que eu já superei e não sei, será que estou misturando duas pessoas em um sentimento que deveria ser reservado para apenas uma?" -- e torna nossas vidas ainda mais confusas do que já estavam.
Às vezes temos vontade de chorar ao saber, ou ao menos desconfiar que a pessoa que amamos está em outra, ou simplesmente não quer nada com ninguém. E então chega outra pessoa, que pode ser até mesmo a última que iríamos imaginar, e diz que está namorando ou se assume gay, e de certo modo dói ouvir tal pessoa dizer isso, mas não podemos fazer nada, a não ser nos perguntar o que diabos está acontecendo.

O que significa dizer "eu te amo"? Algum dia saberemos se realmente amamos alguém em algum momento de nossas vidas? Alguém no mundo pode afirmar com toda a certeza que sabe o que é amor de verdade?
Eu já tive uma amizade tão forte que atualmente tenho duvidas se o que eu senti era realmente amizade. Ou se aquilo era amizade de verdade. Será que foi amor, e eu nunca vou saber ou sentir isso de novo? E o que é amor, afinal?

sábado, 2 de janeiro de 2010

Here I go, I'm gone, I'm going.

É tempo do recomeço. Não me perguntem por que dizem isso. Talvez porque todos costumam usar a desculpa de 'ah, no ano que vem eu passo a fazer um esporte', ou 'minha promessa de Ano Novo é parar de fumar', ou 'depois do Reveillon eu começo a dieta'.
Sempre desejamos coisas boas aos outros -- meio óbvio, por que desejaríamos coisas ruins? -- saúde, amigos, felicidade, dinheiro, amor. Mas para ter um bom ano, nada melhor do que passar uma virada que nos faça entrar com o pé direito no ano que passaremos. E eu devo dizer que a minha noite do dia 31 de dezembro de 2009 para 01 de janeiro de 2010 foi incrível.
Eu não estava levando muita fé nessa tal noite, tenho que admitir. O dia até começou bem, mas logo de tarde já deu problema com coisa de telefone. Aí depois, já na casa do meu amigo, todo mundo que estava lá acabou se desentendendo, mas perto de 24h a gente já estava bem. Mas eu não conseguia entrar no clima de novo, estava me sentindo mal e não conseguia tirar todos os problemas pelos quais eu estou passando da cabeça. E na contagem regressiva eu ainda não estava animada. Nem consegui rir das palhaçadas dos outros,
Mas pouco depois recebi uma ligação -- aliás, a única pessoa que me ligou --e que melhorou meu humor e me fez querer aproveitar o resto da noite. Lá para 1h da manhã, eu estava vendo House com meus amigos. Depois jogamos Wii, ouvimos música, vimos vídeos de terror e várias outras coisas. E, quando o sol começou a nascer, as eu e as outras três pessoas que ficaram até o fim fomos para a praia, ficar andando na areia e molhando os pés na água. A essa altura, eu já podia considerar meu Reveillon perfeito. E é isso que importa.

Falando na praia, nós vimos um casal transando, nada discretamente, e duas garotas olhando e se acabando de rir -- mas que eles começaram o ano bem, começaram.