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sábado, 23 de janeiro de 2010

I'm here for your entertainment!

Ela estava sentada à sombra de uma árvore quando o viu pela primeira vez. Na verdade, foi ele quem a viu, os cabelos loiros dançando ao vento, os olhos castanho claros brilhando à luz fraca do sol. Nào pode evitar sentar na grama ao seu lado e puxar conversa. Então por horas falaram, sobre tudo e nada, sobre gostos e sonhos e influências, sobre o mundo e sobre o céu; sobre as estrelas que agora piscavam lá em cima sobre um pano de veludo quase negro.
Combinaram de se encontrar novamente, corações batendo em sintonia, tentando manter a calma, tentando esconder a ansiedade. Não importava aonde iam, só queriam se ver, queriam ficar juntos. Ela riu quando ele achou que a estava ensinando a dançar. Queria que o dia durasse muitas vezes mais.
Nenhum deles sabia o que iria acontecer, no que aquilo iria dar, mas nenhum dos dois se importava. Estavam prontos para ver como a história iria acabar. Talvez os beijos não estivessem certos, e somente os abraços já fossem perfeitos. Talvez -- a vida é cheia de talvezes -- que um dia se transformam em certezas.

Por que certas vezes nos sentimos atraídos pelas pessoas "à primeira vista"? Só de bater o olho nelas já se tem um certo instinto -- por assim dizer -- que nos diz que deveríamos tentar algum tipo de relacionamento. Muitas vezes esse "instinto" é confundido com amor, mas o tipo de relacionamento a que ele se refere pode ser outro. Quantas vezes, ao se sentir isso e se resolver falar com tal pessoa, não percebemos que ela daria um ótimo amigo -- e quantas vezes não é exatamente isso que ela se torna --? E é claro que nem sempre esse nosso "instinto" está correto, às vezes passamos por situações péssimas, absurdas ou contrangedoras por segui-lo. Mas por que não arriscar?

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